segunda-feira, 28 de março de 2011

O que nos impede de cumprir o propósito de Deus

A graça e a Paz do Senhor irmãos:

Depois de algumas semanas de jejum de escrever, estou postando novamente. Foi uma experiência difícil mais necessária, foi um propósito que fiz com Deus. Por isso pesso perdão aos irmãos de não ter avisado que não escreveria as segundas. De hoje em diante todas as segundas estarei postando.

Hoje estive fazendo um devocional e li um artigo do Pr. Naor e achei interessante postar aqui com os irmãos. Que Deus possa te abençoar tremendamente nesta leitura.

Uma vez que Jesus se posicionou para cumprir a vontade do Pai, inimigos e situações precisaram ser vencidos por Ele (Mt 27.33-44). O cumprimento do propósito na vida de Jesus exigiu d’Ele uma atitude diante das oposições.
O grande propósito de Deus é Cristo sendo formado e expresso em nós, o Seu povo. Em Gn 1.26 e 2.3, vemos que a verdadeira obra de Deus é o homem conforme Sua imagem e semelhança. A palavra “obra”, em Gn 2.2, é “mala’kah” e significa “ocupação, trabalho, negócio, obra”. Ela deriva, porém, da raiz “mal’ak” que significa “mensageiro, representante, anjo”. Podemos concluir então que a “obra” que Deus concluiu e que O fez descansar é o homem à sua imagem e semelhança.
O apóstolo Paulo orava e buscava o propósito do Senhor na obra que realizava: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós” (Gl 4.19). Da mesma maneira, hoje somos chamados a cooperar até que Cristo seja plenamente formado em nós. Esse é o grande propósito de Deus em nós, o que nos fará vencedores naquele dia.
Na passagem de Mateus 27.33-44, Cristo está para concluir a restauração do grande propósito de Deus na terra, que é ter novamente o homem à sua imagem e semelhança e abrir a porta para que todos os demais sigam o mesmo caminho. Como Cristo enfrentou as oposições para que o propósito do Pai se cumprisse n’Ele, nós temos que enfrentá-las também.
1. O preço de negar o alívio fácil (Mt 27.34)
Jesus não aceitou o anestésico, o vinagre com fel que ofereceram a Ele, porque estava decidido a pagar o preço de uma maneira absoluta. Se quisermos cumprir o propósito de Deus em nossas vidas, temos que nos dispor a fazê-lo de uma forma absoluta. Quem quer negociar nunca pagará o preço.
Você quer ser feliz, mas não quer fazer a vontade de Deus. Quer ter sucesso em sua vida sentimental, mas não quer romper o relacionamento com pessoas que não nasceram de novo ou que não têm temor de Deus. Quer ser feliz no casamento, mas se nega a lutar pela restauração do mesmo perdoando, orando e jejuando por seu cônjuge. Quer prosperar, mas não quer estudar, trabalhar, dar o dízimo e viver uma vida de generosidade. Você quer ser transformado à imagem e semelhança de Deus, mas se nega a ler a Bíblia, estudar a palavra, fazer o Cursão, o CTL, o Seminário. Você quer ver o Espírito Santo mover em todas as áreas de sua vida, mas se nega a tomar a sua cruz e permanecer nela, que é a chave da vitória.
2. O preço de ser exposto (Mt 27.35)
Jesus foi despido. Sua dignidade foi roubada e sua vida exposta. O preço do crescimento passa pela exposição da luz de Deus. Você nunca crescerá sem que primeiro conheça suas falhas e seja levado pelo Espírito Santo a um profundo arrependimento e clamor por mudança, a fim de se tornar o que Ele é. Somente depois que a luz foi criada em Gêneses, é que Deus pôde fazer as demais coisas, inclusive o homem. A luz nos expõe e nos leva ao vexame. As pessoas vão nos desprezar por saber a verdade sobre nós e nós mesmos ficaremos profundamente frustrados conosco, mas é ai que Jacó é transformado em Israel. Você nunca será um príncipe sem que antes descubra que é um sapo.
3. O preço da acusação e zombaria (Mt 27.37)
Aquilo que cremos será o motivo da nossa acusação. Jesus foi acusado e zombado pela verdade que Ele cria e vivia. No momento em que assumimos definitivamente nossa identidade de filhos de Deus, tornamo-nos motivo de zombaria e acusação por nossos atos. Você nunca alcançará o propósito se não viver o que crê. Independente do que vai lhe acontecer ou do que os homens dirão, viva baseado no que você crê.
4. O preço de ser comprado e rebaixado ao nível dos piores (Mt 27.38)
Jesus foi contado entre os malfeitores, foi crucificado entre dois ladrões. Escutamos muitas vezes: “Todo pastor é ladrão e todo crente é tapado e ignorante”. Nós crentes, somos tidos como o povo mais baixo, contado entre os piores. Você terá que optar por perdoar os ignorantes, arrogantes, soberbos e tolos que o criticam e olhar para sua identidade em Cristo ou, então, abandonar sua firme posição para ser aceito no meio em que vive. Talvez esse seja também o preço do isolamento.
5. O preço da identidade questionada (Mt 27.40)
Jesus foi questionado se era de fato o filho de Deus. Todos nós, em algum momento, seremos questionados pelos homens e pelos demônios a respeito da nossa identidade: “Parece que não está funcionando com você, você não está sendo abençoado. Será que realmente você é crente? Você tem certeza disso?” Nunca se esqueça que embora um bebê não consiga fazer a maioria esmagadora das coisas que seu pai pode executar tudo é apenas uma questão de tempo. Ele irá crescer e cada dia mais irá manifestar aquilo que seu pai é.
Suas falhas, seus erros, as críticas que as pessoas lhe fazem ou até mesmo suas tentações, não determinam sua identidade. O que de fato determina o que somos é o que está escrito na Palavra de Deus a nosso respeito. É apenas uma questão de tempo e nós seremos tal qual Ele é: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 João 3.2).
6. O preço da posição questionada (Mt 27.42)
O inimigo sempre vai tentar colocar em cheque nossa autoridade para impedir que se cumpra em nós o propósito de Deus de exercermos domínio. Ainda que pareça grande demais, não olhe para Golias, ele certamente tombará, pois “maior é o que está em nós do que o que está no mundo”. Golias é grande demais para errarmos sua testa (Tg 4.7, Lc 10.19).
7. O preço da aliança questionada (Mt 27.43)
O inimigo sempre irá questionar o amor de Deus e Sua aliança para conosco. Se você duvidar do amor do Senhor, você ficará totalmente paralisado. De todas as vozes que falam com você, ouça apenas a que diz: “Esse é o meu filho amando em que eu tenho prazer.” De toda certeza que você precisa ter para prosseguir em direção ao propósito de Deus, a maior é a certeza de que você é amado pelo Senhor.
Nunca se esqueça: “não há nada que você possa fazer para Deus o amar mais, e não há nada que você possa fazer para Deus o amar menos, Ele simplesmente o ama.” Nenhum ser humano pode crescer sem ter a certeza de que é amado por seu pai. Você é amado de Deus, nunca mais duvide disso. Não é pelo que você é, pelo que você faz ou deixa de fazer, mas pelo que Ele é, pelo Seu infinito amor manifesto por nós naquela Cruz.
8. Os três grupos que o inimigo vai usar
a. Os que iam passando: Eles representam o mundo em geral (Mt 27.39).
b. Os sacerdotes, escribas e anciãos: Eles representam os religiosos (Mt 27.41).
c. Os ladrões: Eles representam os inimigos (Mt 27.44).
Esses três grupos sempre se levantarão para nos tentar parar no processo de nos tornarmos semelhantes ao Altíssimo. Não ouça nenhuma dessas vozes, apenas ouça a voz que vem de Deus.
9. A grande tentação
A grande e final tentação pela qual seremos desafiados é a de descermos da cruz e seguirmos nossos próprios pensamentos e desejos. Descer da Cruz é abandonar o plano de Deus para nossas vidas diante das dificuldades e, arrogantemente, seguirmos nossos próprios caminhos, que muitas vezes “parecem bons, mas no final são caminhos de morte”. Jesus expulsou demônios e resistiu a satanás durante todo o Seu ministério, mas foi na cruz que Ele o venceu completamente.
Nossa vitória está em não descermos jamais da cruz. Tomar a cruz é negarmos a nós mesmos, nosso eu, nossas próprias vontades e permitir que o Senhor reine soberanamente sobre nós. É viver segundo a natureza do céu, é perdoar quem nos ofendeu, andar a segunda milha e dar a outra face. É crucificar a carne e seus apetites caídos, a fim de caminharmos em santidade para a glória de Deus. A maior libertação que podemos receber em direção ao propósito de Deus para nós é a libertação de nós mesmos, a morte do nosso eu na cruz do calvário.
10. A resposta da vitória (Mt 27.50)
Ele Se entregou ao Pai. No momento em que desistimos de tentar nos mudar e nos entregamos ao Pai, a vitória nos é dada: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.20).
11. O Propósito se Cumpriu (Mt 27.51)
O véu se rasgou, o caminho para Deus estava aberto. Hoje todos nós podemos entrar na presença do Pai livremente. Seu sangue está sobre nós. Para nós não há mais condenação ou culpa. Levante-se para correr em direção ao propósito de Deus na presença do Pai, jogue fora toda acusação e se lance aos pés do Senhor para Ele mesmo completar a boa obra que um dia começou em sua vida.
12. O Resultado Imediato (Mt 27.52)
Se você der as respostas que o Senhor deu naquele dia, certamente um grande mover de Deus acontecerá em você e através de você. Quando cumprimos o propósito de Deus em nós, o resultado é um grande mover imediato da parte do Pai. Quando Cristo é expresso através de homens transformados, Sua Glória é manifesta e então a terra é tocada por um grande mover.
Corramos a carreira que nos está proposta! Que nada possa nos impedir de cumprir o propósito de Deus.
Fonte: Site dos Radicais Livres - http://www.radicaislivres.org.br
Pastor Naor Pedroza
Contato: naorpedroza@terra.com.br
twitter.com/Naorradical
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